segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Reflexão sobre indisciplina 

 

Camila de Carvalho Ferreira da Silva

 

          Quando se trata de indisciplina, não se pode culpar o aluno sem antes verificar o motivo desta. Pode ser que este aluno esteja passando por problemas em casa, ou não tem exemplo e/ou educação dos pais, além disso, não se deve acusar de indisciplinado um aluno que está sendo crítico e não tem explicações sobre as regras que está quebrando, por mais que essa regra exista. 
          Não se deve também culpar o professor sobre a indisciplina de alguns alunos, em sala de aula, se a cultura que tras de casa é a de que se pode e deve fazer tudo, além da fama do aluno que ele briga pra manter.

sábado, 29 de agosto de 2015

Na última aula, foi proposto que cada aluno postasse no blog o que entende por indisciplina e quais suas relações com o contexto do aluno. Assim segue abaixo as minhas reflexões.

Reflexões acerca da Indisciplina

Brenda Braga Pereira – 26636


Mas afinal, o que é indisciplina? Durante as últimas aulas da disciplina de didática, fomos propostos a debater o assunto de diferentes formas, porém ainda não sinto que poderia defini-la, de todo modo, é possível que possamos ao menos caracteriza-la. A Indisciplina está presente na maioria das aulas, há quem diga que ela é um desrespeito, ou uma quebra as regras. E não é isso? Bom, podemos dizer que como futuros professores é preciso ir mais a fundo em tal reflexão, dizer que ela é apenas um desrespeito ou quebra as regras seria muito superficial. É importante que passemos a compreendê-la como um processo, entender o porquê de sua existência. Se ela é uma quebra as regras, primeiramente é necessário compreender quais regras são essas, e quem as criou. A escola? O professor? Depois é necessário entender o porquê de tais regras e qual a verdadeira importância delas. É necessário ainda compreender o porquê dessa quebra, quais os valores envolvidos e o que leva a isso. Se ela é um desrespeito, é um desrespeito a quem? Por parte de quem? E o que leva a tal desrespeito? Não é um processo fácil, todavia se torna mais do que necessário, à medida que somos formados a ser um docente crítico, e que buscamos falar em formar cidadãos, pessoas pensantes, logo é preciso sair do discurso e executar na prática.
Quando falamos em indisciplina, existem fatores envolvidos, o professor não pode apenas culpar o aluno, como muitas vezes é feito, é preciso que ele reflita e busque compreender tal aluno como um sujeito. Como dito anteriormente é necessário saber as causas e o que leva a tal aluno a ser ‘indisciplinado’. De todo maneira, acredito que não é possível definir o que seja indisciplina, mas mais importante do que isso é possível refletir acerca, e assim questioná-la, enfrenta-la e não apenas culpabiliza-la pelos fracassos escolares. Mais importante do que uma boa resposta, é uma boa pergunta, que não nos dê algo exato e concreto, mas nos dê a oportunidade de refletir sobre ela, e nos permita a cada reflexão uma nova visão do assunto.
Para finalizar, gostaria de deixar algumas outras perguntas relacionadas ao tema, também não sei se elas tem respostas, mas acredito que vale a reflexão. Às vezes me pergunto, se depois de saber os porquês, de compreender os fatores sociais envolvidos e tudo que poderia levar a tal processo é possível ter uma atitude mais favorável ou positiva com relação a indisciplina. Enfim, depois de entender o que leva a indisciplina é possível mudar esse quadro? Se sim, de que maneira?


terça-feira, 18 de agosto de 2015

Atividade de Perguntas e Respostas 


A pergunta foi feita pela equipe do blog 1: Em dia com a didática
Pergunta: Que tipos de atitudes um professor poderia tomar para mudar sua prática pedagógica de diretiva para relacional?

Bom, após as discussões em sala e os debates entre os membros da nossa equipe, podemos entender que não é possível ter uma prática completamente voltada para determinada pedagogia, algum traço das outras estarão presentes na prática do docente. Acreditamos que uma boa maneira de tornar aula menos voltada para a pedagogia diretiva seja partir da postura do professor perante a aula. Por exemplo, uma aula em que o professor antes de iniciar determinado conteúdo busque conhecer as concepções alternativas dos alunos sobre este, e a partir dai inicie o conteúdo de modo a desconstruir possíveis conceitos 'errados' e reafirmar os conceitos que estão corretos. 

Resenha do texto - Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos

Pedagogia diretiva e seu pressuposto epistemológico

A aula característica da pedagogia diretiva são as aulas tradicionais que facilmente podemos ver ao entrar em uma sala de aula dos dias atuais, onde o professor fala e o aluno escuta, o professor dita e o aluno copia, o professor decide o que fazer e aluno executa. O autor nos dá então sua reflexão acerca do comportamento do professor, para ele a atitude do professor revela que ele acredita que o conhecimento pode ser transmitido para o aluno. Ele, o professor, acredita no mito da transmissão do conhecimento – do conhecimento como forma ou estrutura; não só como conteúdo.
O posicionamento do autor se torna interessante ao não descartar outras hipóteses, como por exemplo professor ter aprendido que essa é a maneira de se ensinar. Até porque devemos levar em consideração que nem todo professor é formado para dar aulas, assim talvez o único modo de dar aula que ele conheça seja baseado em suas próprias experiências como aluno, logo suas aulas não poderiam ser de outra maneira.
A partir de então ter definido a característica da pedagogia diretiva, o autor passou a tratar sobre a epistemologia que cerca este tipo de pedagogia. Sendo esta o Empirismo, que é o nome dessa explicação da gênese e do desenvolvimento do conhecimento. Onde se trata o aluno como uma folha de papel em branco ou uma tábua rasa. Nesse contexto o professor trata seu aluno como uma tábua rasa não somente quando ele nasceu, mas frente a cada novo conteúdo. Então, o autor afirma que a ação do professor, não surge do nada, é baseada em um epistemologia, na qual o sujeito é totalmente determinado pelo mundo do objeto ou pelos meios físico e social.
Essa pedagogia, letimada pela epistemologia empirista, se configura como reprodução da ideologia, conforme o autor, assim, sendo a reprodução do autoritarismo, da coação, da heteronomia, da subserviência, do silêncio, da morte da crítica, da criatividade e da curiosidade.
Assim, devemos concordar com o autor em sua fala acima, em uma pedagogia onde apenas o professor é o detentor de conhecimento e ao aluno cabe apenas o papel de escutar e memorizar quietamente, não se pode esperar nada além da morte do pensamento crítico, criatividade e curiosidade.
Após essas constatações o autor relaciona a aprendizagem e o ensino para esta pedagogia. Assim vemos que ensino e aprendizagem nessa pedagogia são pólos dicotômicos, onde o professor jamais aprenderá e o aluno jamais ensinará. Ensino e aprendizagem não são pólos complementares e a relação entre eles não se faz possível. É o modelo do fixismo, da reprodução e da repetição, onde nada de novo acontece.


Pedagogia não-diretiva e seu pressuposto epistemológico

            A pedagogia não-diretiva, segundo o autor, não é muito encontrada nas salas de aulas, já que o professor irá atuar como um facilitador, auxiliando os alunos à organizar e complementar os conhecimentos que já possuem, irá despertar o interesse dos alunos desde que o professor interfira o mínimo possível, pois é o aluno que decide o que e como fazer, acredita-se que ele aprende por si mesmo e que já nasce com o conhecimento programado na sua herança genética, devendo apenas ser estimulado e exercitado, de modo que este possa ser potencializado.
            Como o conhecimento já nasce com o indivíduo, àquele que apresenta dificuldades de aprendizagem, ao meu ver, é rotulado como incapaz, já que o seu não desenvolvimento é explicado por uma herança hereditária, a qual não pode ser suplantada. 


Pedagogia relacional e seu pressuposto epistemológico

            Em uma aula, cujo professor adota a pedagogia relacional, podemos perceber que ocorre a exposição de materiais, os quais devem ser significativos para os alunos, já que serão estudados por estes. Após o estudo, incube ao professor explorar o material, fazendo perguntas, apontando diversos aspectos que cabe ao que foi apresentado. Por fim, os alunos poderão realizar apresentações relacionadas ao que foi trabalhado.
            Todas as etapas de ações descritas acima, são adotadas pelo professor pois ele acredita que o conhecimento só será gerado se o aluno agir e problematizar a sua ação, ou seja, o material trabalhado tem de ser significativo para o aluno, de um modo que ele consiga refletir a respeito deste.

Ao contrário da pedagogia diretiva que acredita que o aluno é tabula rasa, a pedagogia relacional considera que o aluno sempre possui uma bagagem de conhecimento, a qual serve de patamar para que este continue a ser construído.

Esquema explicativo - Larissa e Beatriz

Olá Pessoal, 
Segue o esquema explicativo feito por mim, e pela Beatriz Araujo. Tentamos ser bem objetivas, espero termos conseguido transmitir nossos pensamentos. 

Até mais :)

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Atividade 1

Esta atividade, consistia em elaborar um esquema explicativo para o texto dado em sala de aula. Foi elaborado por mim Brenda, e pela aluna Mariana, ambas alunas do curso de Licenciatura em Física.



terça-feira, 11 de agosto de 2015

Bem Vindos

Este blog destina-se as postagens de atividades dos alunos dos cursos de Licenciatura da Universidade Federal de Itajubá, referentes a disciplina de Didática.