quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Trabalho Final sobre Avaliação

Autoras: Brenda Braga, Camila C. F. da Silva, Larissa Guimarães e Letícia dias.
Tema: Caderno de Avaliações Gourmet
A ideia foi propor um modo didático de falar sobre avaliação, assim o fizemos em forma de receitas.













domingo, 8 de novembro de 2015

Resumo Livro: Por uma Pedagogia da Pergunta


O livro se inicia com um diálogo entre Freire e Antônio, onde cada um deles expõem o que gostariam de fazer neste livro. Então Freire diz que inicialmente é necessário introduzir o leitor ao tipo de livro que estão propondo. Diferentemente de um livro comum escrito por dois autores, onde em geral cada um tem seus capítulos, este se propõe a ser um livro dialogado, como uma conversa entre os autores. Dessa forma os autores entendem este tipo de trabalho como uma ruptura da acomodação intelectual, na tentativa de fazer com que o trabalho intelectual seja um trabalho coletivo.
Freire então propõe que eles iniciem contando as experiências como exilados, segundo Freire não é só negatividade, ele relata que pode crescer com a dramaticidade da experiência. Antônio então reafirma a fala de Freire dizendo que é um desafio que os intelectuais, enfrentam: superar o negativo para chegar a um nível no qual o exílio se torne efetivamente algo positivo, tanto para o trabalho como para o que pode ajudar a transformar a realidade. Antônio também conta um pouco sobre sua experiência enquanto professor em uma universidade no Chile onde diz que se propunha a pensar como as ideias se concretizam nas ações e na mente dos indivíduos ou dos grupos, para interpretar a realidade e transformá-la, ou não a transformar. Assim, já havia nessa experiência uma busca em direção à realidade, em direção ao concreto. Tudo isso os levava a reuniões de aprendizagem e de ensino coletivo. Os diálogos coletivos com os estudantes que era impressionante. Creio que ali, na realidade concreta, estudantes e professores aprendiam como fazer Filosofia, aprendiam História, Literatura e Sociologia. E cada uma dessas ciências diretamente vinculada à realidade que se vivia no país e não presa a realidades transcendentes, estrangeiras. Interessante nesse trecho que fica claro a importância que ambos os autores em seu diálogo dão a contextualização dos problemas, no caso vividos pelos chilenos. Também destacam a luta ideológica deles e o quanto é importante conhece-la. Alvaro Vieira Pinto: “O exilado vive uma realidade emprestada”.
Freire então comenta que optou por trabalhar no Conselho Mundial de Igrejas, pois lá, diferente das Universidades que lhe ofereciam salas de aulas e alunos regulares, o conselho lhe oferecia o mundo e a oportunidade de conhecer diversos contextos diferentes. E nessa oportunidade pode conhecer a si mesmo. Assim ele diz que pode superar, o que os exilados algumas vezes podem correr o risco, de se distanciar demais da realidade e ficar perdido na verbosidade, no que ele chama de ‘balé dos conceitos’. Os autores a partir daí discorrem sobre cotidianeidade do exílio. Paulo diz que é muito importante a questão cultural. Aprendera analisar criticamente o diferente, para não cair no erro de fazer maus juízos sobre o que nos é estranho. Assim é possível superar a negatividade. E construir algo muito importante, a tolerância. A tolerância não significa de maneira nenhuma a abdicação do que te parece justo, do que te parece bom e do que te parece certo. Não, não, o tolerante não abdica do seu sonho pelo qual luta intransigentemente, mas respeita o que tem sonho diferente do dele.
Os autores começam a discutir sobre a ideologia. Antônio diz que qualquer luta política, ideológica, deve partir justamente da compreensão dessas resistências. Ou seja, não se deve combater a ideologia somente através das ideias, mas sim a partir dos elementos concretos de resistência popular. Portanto, toda luta contra a ideologia ou as ideologias dominantes deve basear-se na resistência levantada pelas classes populares e, a partir daí, elaborar ideologias que se oponham à ideologia ou às ideologias dominantes. E Paulo diz que se nos recusamos a conhecer essas formas de resistência porque, antidialeticamente, aceitamos que tudo entre elas vem sendo reprodução da ideologia dominante, terminamos caindo nas posições voluntaristas, intelectualistas, nos discursos autoritários cujas propostas de ação não coincidem com o viável dos grupos populares, A questão é como nos acercar das massas populares, para compreender os seus de níveis de resistência, onde se encontram entre elas, como se expressam e trabalhar então sobre isto. Freire diz que a afirmação de que a educação é neutra, em muitos momentos, é mais do que pura oralidade. Da mesma forma, quando um cientista diz ao aluno: agora deixaste de ser cientista porque julgaste a realidade e a realidade está aí para que falemos dela, a realidade está aí simplesmente para que dela façamos uma descrição. E é interessante observar como a ideologia dominante, cristalizando-se em frases assim, procura assumir ou expressar o peso de uma verdade insofismável, irretrucável. Tu tens razão; ao ser tão enfatizada a apoliticidade da ciência e da educação, a sua politicidade termina por ser sublinhada. A negação da politicidade é finalmente percebida como um ato político.
Antônio então conta sua experiência em Genebra: Quando se propõe que o verdadeiro é uma busca e não um resultado, que o verdadeiro é um processo, que o conhecimento é um processo e, enquanto tal, temos de fazê-la e alcançá-la através do diálogo, através de rupturas, isto não é aceito pela grande maioria dos estudantes que se acham acostumados com que o professor, hierarquicamente, tenha a verdade, ele o sábio, e portanto não aceitam o diálogo. Para eles o diálogo é sinal da fraqueza do professor, para eles a modéstia no saber é mostra de fraqueza e ignorância. Quando é justamente o contrário. Acredito que a fraqueza está naquele que julga deter a verdade e, por isso mesmo, é intolerante. Freire então diz que viveu experiências assim também: Mas não há como esquecer que também sempre nos defrontamos com essa certeza ideologizada segundo a qual o estudante existe para aprender e o professor para ensinar. Essa “sombra” é tão forte, tão pesada, que o professor dificilmente percebe que, ao ensinar, ele aprende também, primeiro, porque ensina, quer dizer, é o próprio processo de ensinar que o ensina a ensinar. Segundo, ele aprende com aquele a quem ensina, não apenas porque se prepara para ensinar, mas também porque revê o seu saber na busca do saber que o estudante faz. Tenho insistido em trabalhos antigos como em recentes, em quanto a inquietação dos estudantes, a sua dúvida, a sua curiosidade, a sua relativa ignorância devem ser tomadas pelo professor como desafios a ele. No fundo, a reflexão sobre tudo isso é iluminadora e enriquecedora do professor como dos alunos. A curiosidade do estudante às vezes pode abalar a certeza do professor. Por isso é que, ao limitar a curiosidade do aluno, a sua expressividade, o professor autoritário limita a sua também. Muitas vezes, por outro lado, a pergunta que o aluno, livre para fazê-la, faz sobre um tema, pode colocar ao professor um ângulo diferente, do qual lhe será possível aprofundar mais tarde uma reflexão mais crítica.
Os autores então refletem sobre o ensino atual dizendo que esqueceram-se das perguntas, tanto o professor como o aluno as esqueceram e no entender dos autores todo conhecimento começa pela pergunta. Começa pelo que você, pelo que chamam de curiosidade. Mas a curiosidade é uma pergunta! Hoje o ensino, o saber, é resposta e não pergunta. Freire então chama a isto de “castração da curiosidade”. O que está acontecendo é um movimento unilinear, vai de cá para lá e acabou, não há volta, e nem sequer há uma demanda; o educador, de modo geral, já traz a resposta sem se lhe terem perguntado nada! Antônio então completa dizendo que não concebe um professor possa ensinar sem que ele também esteja aprendendo; para que ele possa ensinar, é preciso que ele tenha de aprender. Freire então continua seu raciocínio dizendo que o autoritarismo que corta as experiências educativas inibe, quando não reprime, a capacidade de perguntar. A natureza desafiadora da pergunta tende a ser considerada, na atmosfera autoritária, como provocação à autoridade. E, mesmo quando isto não ocorra explicitamente, a experiência termina por sugerir que perguntar nem sempre é cômodo. Para um educador nesta posição não há perguntas bobas nem respostas definitivas. Um educador que não castra a curiosidade do educando, que se insere no movimento interno do ato de conhecer, jamais desrespeita pergunta alguma. Porque, mesmo quando a pergunta, para ele, possa parecer ingênua, mal formulada, nem sempre o é para quem a fez. Em tal caso, o papel do educador, longe de ser o de ironizar o educando, é ajudá-lo a refazer a pergunta, com o que o educando aprende, fazendo, a melhor perguntar. Nesse sentido, o educando inserido num permanente processo de educação, tem de ser um grande perguntador de si mesmo. Antônio completa então insistindo que a educação em geral é uma educação de respostas, em lugar de ser uma educação de perguntas. Uma educação de perguntas é a única educação criativa e apta a estimular a capacidade humana de assombrar-se, de responder ao seu assombro e resolver seus verdadeiros problemas essenciais, existenciais. O que se reproduz num processo educativo, tanto no trabalho como nas escolas, se reproduz também em nível político, no processo político, que é também um grande processo educativo, no qual a criatividade das massas é ignorada, é esmagada!
Partirão então para uma discussão sobre ciência e sociedade envolvendo autoritarismo e poder, nesse ponto Antônio diz que há uma tendência a se considerar a ciência como a-histórica. No entanto, a ciência tem de estar em constante transformação: por ser ciência, é preciso que esse saber se transforme. Como a realidade se transforma de maneira permanente e objetiva e independentemente da vontade dos homens, deve então estar sempre presente em nós o fato de que essa ciência seja incapaz de transformar sozinha a realidade. Freire dialoga dizendo que em certo momento do processo em que o conceito deve mediar a compreensão da realidade, nos distanciamos de tal maneira do concreto que o conceito se esvazia. E como se, em certo instante, favela fosse apenas o conceito, já não a dramática situação concreta que não consigo alcançar. Vivo, então, a ruptura entre a realidade e o conceito que devia mediar a sua compreensão. Assim, em lugar de entender a mediação do conceito na compreensão do concreto, ficamos no conceito, perdidos na sua pura descrição. Pior ainda, terminamos por imobilizar o conceito, fazendo-o estático. Antônio então continua dizendo que sem dúvida, os intelectuais se equivocam ao sustentar que o poder encontra-se apenas no Estado e que, assim, tomar o poder equivaleria a tomar o poder do Estado. Por isso professores, pedagogos e políticos detêm parte do poder, porque o recebem do Estado. O poder se dilui a partir do Estado, e a cada um esse Estado entrega uma parcela de poder, mantendo-se as classes na cúspide do Estado como as detentoras do maior poder; o poder de dar poder. Portanto, identificar poder com Estado e, então, estabelecer que a transformação de uma sociedade tem início com a tomada do poder, nessa identificação Estado-poder, é um erro de natureza epistemológica, política e até emocional. O poder começará nas lutas cotidianas, nas ações cotidianas do homem, da mulher, da criança, do professor; em cada uma das profissões ou diferentes ocupações, mudarão as relações humanas, que serão democráticas, contando com a participação de todos. O poder pertencerá a todos, cada qual se apropriará de sua parcela de poder enquanto ser humano, e esse apropriar-se do poder permitirá a construção de uma sociedade em que o poder será de todos e não de alguns poucos.
Falam então sobre transição, no que se refere a educação dizem que na etapa da transição revolucionária, não é só a de apresentar aos educandos os conteúdos programáticos de uma forma competente, mas, competentemente também, refazer esses conteúdos com a participação das classes populares, superando-se igualmente o autoritarismo no ato de “entregar” os conteúdos ao educando.  A permanência de procedimentos autoritários na transição recebe, quase sempre, apelos da própria problematicidade desta fase. A revolução recém-chegada ao poder necessita, para sua própria caminhada, acelerar a formação rigorosa e requer, tão rapidamente quanto possível, quadros técnicos indispensáveis ao processo de transformação da velha sociedade e da criação da nova. Evidentemente, a nova educação, que no fundo deve ser entendida como uma educação em processo de permanente renovação, não se cria em sua totalidade depois da chegada da revolução ao poder. Ela começa, em algumas de suas dimensões, muito antes: na mobilização e na organização populares para a luta.  Há em todo esse processo político um trabalho pedagógico quase sempre invisível, altamente importante. Trabalho a ser aproveitado na transição em que se começa um esforço de sistematização da nova educação. 
Então começam a debater sobre a necessidade permanente que têm o educador enquanto político e o político enquanto educador, a de perguntar-se. A necessidade que o educador, que o político, sem pretender separá-los, têm de, em certo sentido, deixar-se molhar completamente pelas “águas culturais” das massas populares, para poder senti-las e compreendê-las. Fora disto, o que podem obter, quase sempre, é uma compreensão defeituosa do real, do concreto, à qual falta, por isso mesmo, uma dimensão fundamental, que é a maneira como as massas populares reagem e se veem em sua relação com o contexto. A  importância da necessidade de partir do conhecimento, tanto positivo como negativo, das camadas populares, para então propor, com elas, a resposta a essas necessidades. Porque esse descobrimento deve ser feito junto a elas, e não no exterior; elas próprias devem tomar consciência de que seu conhecimento possui, a um tempo, aspectos positivos e negativos. A libertação da mente.






segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Sobre a Palestra do Seminário de Inclusão da Unifei

Brenda Braga Pereira - 26636

Foi proposto que embasados na palestra buscássemos responder a seguinte questão: Quais os impactos das questões de gênero e inclusão na prática docente?

Bom, tais questões tem impacto direto na prática docente. Primeiramente me lembro de uma fala da palestrante onde ela diz que a escola é um reflexo da sociedade. Sim, de fato, a escola reflete o que a sociedade vem discutindo, todas as questões, discussões, de todos os tipos impactam diretamente na escola. A escola não fica envolta a uma redoma de vidro onde tais questões não a atingem. Assim em primeira instância podemos afirmar que tais questões tem grande impacto na docência. Mas que impactos são esses? E como eles acontecem? Qual o papel do docente em meio a todo esse processo?

Não é preciso pensar muito para lembrar de situações nas quais os alunos chegam na escola, na sala de aula, com dúvidas, com questões de todos os tipos, essas manifestadas por diversas maneiras, através de "brincadeiras", de bullying com os colegas, de rebeldia, ou mesmo de perguntas e questionamentos diretos, e como lidar com isso em sala de aula? Me lembro de mais uma fala da palestrante na qual ela diz que um professor que ensina o conteúdo na sala de aula, mas que não debate com seus alunos quando essas questões são propostas, que não educa o aluno para cidadania, falhou em seu papel. É preciso que o docente esteja preparado para lidar com todos os tipos de questões em sala de aula, que debata com seus alunos, e que aproveitando o conto da moça tecelã, utilizado de forma brilhante pela palestrante, desteça e teça realidades junto aos alunos.


domingo, 25 de outubro de 2015

Sobre a Aula do dia 19/10

Brenda Braga Pereira -26636
Atividade de reflexão sobre a aula


Bom, nesta aula nós alunos em conjunto elaboramos uma série de princípios baseados na Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire. A aula foi interessante primeiramente pela produção de tais princípios. Em segundo lugar, pudemos nos reunir em duplas e pensar situações em que os princípios lincados se faziam presentes e depois compartilhar com a turma, foi interessante ver que esses princípios se fazem presente e que algumas vezes nem mesmo os percebemos, mas ao olhar e refletir atentamente foi possível que toda a turma desse exemplos destes. Me lembro que tive dificuldade em encontrar tais princípios relacionados na educação básica, mas encontrei um exemplo que vivenciei no ensino superior, relacionado a contextualização do conteúdo e também associação entre teoria e prática. O exemplo era de uma situação em aula em que o professor ao explicar o conteúdo de campo magnético, nos questionou em sala sobre porque precisamos do campo magnético da Terra e o que aconteceria se ele deixasse de existir? Ele serve para bloquear algumas partículas cósmicas, que seriam danosas a vida na Terra, logo se ele não existisse, nós também não poderíamos existir.
Outro ponto interessante da aula foi a questão deixada pela professora Rita, porque alguns de nós tiveram dificuldade em pensar em situações relacionadas a Educação Básica?
Após pensar um pouco nessa questão, ainda não obtive uma resposta e ainda não consegui pensar também em uma situação exemplo, mas vale a reflexão.
Em síntese a aula foi bem interessante, nos permitiu pensar em princípios relacionados ao livro de Freire, associá-los a exemplos vivenciados por nós, compartilhar tais experiências e por fim, nos deixou uma boa reflexão.




segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Pergunta deixada pelo Blog 6:

Atividade do grupo.

Como os professores podem transformar-se em sujeitos críticos de uma nova concepção de prática colaborativa e reflexiva para um pesquisa pedagógica?

Para que os professores possam se transformar em sujeitos críticos de uma concepção de prática colaborativa e reflexiva é necessário que eles compreendam as vantagens de uma proposta desse tipo, possam vir a refletir a própria prática. É preciso romper com os paradigmas das pesquisas pedagógicas da própria ação e repensar a colaboração como processo facilitador da aprendizagem para seus alunos. É preciso repensar  as práticas pedagógicas e descentralizar os processos de ensino aprendizagem.
Em suma, é preciso experimentar, se colocar como sujeito da própria pesquisa, tentar, arriscar, propor a si próprio e aos seus alunos um novo modelo que envolva todos os atores desse processo, no sentido de crescimento mútuo. Onde professor e alunos, são sujeitos reflexivos, envolvidos em uma prática colaborativa,

Aula Expositiva: Algumas Reflexões

Atividade proposta em sala, individual. 
Brenda Braga Pereira - 26636

Quando se fala em aula expositiva, é comum se pensar em uma aula onde os papéis são bem definidos. O professor só fala, o aluno só escuta. É claro que não é bem assim, a principal característica da aula expositiva é sim, a protagonização do professor, porém isso não quer dizer que os alunos apenas escutam, na verdade os alunos têm papel muito importante, principalmente quando se fala em aula expositiva dialogada. 
Certa vez, em um momento de discussão sobre um determinado texto, ouvi um professor dizer que um bom professor é um bom falador. Não discordo da fala dele, porém complementaria que um bom professor é também um bom ouvinte, aquele que busca conhecer as concepções prévias de seus alunos a partir de um diálogo coordenado. Tornando a aula um ambiente de troca de experiências e vivências como deve ser.
Considero como fundamental, não só para aula expositiva, mas para qualquer aula, que se faça um bom planejamento. Uma aula bem planejada, de qualquer tipo pode dar ótimos frutos. Retomando a aulas expositivas e ao que já foi falado anteriormente, uma aula expositiva pode sim ajudar o professor a conhecer as concepções alternativas dos alunos, a relacionar os conteúdos ao cotidiano e a promover uma aprendizagem significativa.
Para finalizar as minhas reflexões sobre a aula expositiva, gostaria de retomar algumas das discussões que fizemos em sala. Nem todas as aulas atendem a todos os tipos de alunos, existem alunos que se adequam a metodologias em que o aluno tem um papel mais ativo e existem alunos que se adequam melhor a outras metodologias, assim como existem pessoas que se expressam melhor através da fala e outras que se expressam melhor através da escrita. Por isso é importante conhecer e valorizar metodologias diferentes. A aula expositiva, na minha opinião pode ser uma facilitadora para aprendizagem para muitos alunos, claro, como já disse anteriormente, se bem planejada.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

AULA EXPOSITIVA

            Durante uma aula expositiva, o professor se torna o protagonista do processo de ensino e aprendizagem, expondo oralmente determinado conteúdo, mas não podemos confundir o verdadeiro objetivo da aula expositiva, tornando o processo unilateral. A aula expositiva não deve ser realizada de forma mecânica, em que o professor leva os alunos apenas a memorização, apresentando o conhecimento ao aluno como uma verdade absoluta, que não deve ser questionada ou dialogada.
            Quando bem planejada e executada, a aula expositiva se torna um excelente método educacional, podendo ser inseridos nela recursos didáticos, que tornam a aula mais interessante e atrativa para os alunos. O educador é o mediador entre o conhecimento e o aluno, ele deve conduzir os alunos por um raciocínio, para que em conjunto, construam o saber de forma significativa.
            Para que a aula seja realmente bem sucedida, é necessário que o professor considere os conhecimentos prévios de seus alunos, relacionando o conteúdo abordado com o meio em que os alunos estão inseridos e sua prática social, contextualizando, problematizando e sistematizando, tornando a aula expositiva um procedimento dialogado, promovendo a troca de conhecimento e experiências entre o aluno e professor, levando o aluno a questionar e a refletir.
            O planejamento de aula e o domínio do conteúdo, são indispensáveis para a prática docente, desta forma, o professor possui maior segurança para abordar determinados assuntos, conduzir e orientar os alunos durante a exposição do conhecimento. A escolha dos instrumentos adequados para a realização da aula é também necessária, a aula expositiva deve acontecer de forma dialogada, para que os alunos possam se sentir atraídos pelo assunto abordado e estimulados a participarem da aula, expondo suas dúvidas e reflexões a respeito do conteúdo.

            Ao final da aula expositiva, é importante que o professor realize uma avaliação do que foi aprendido por meio de outras atividades. Além disso, o educador deve se auto avaliar, observando o retorno dos alunos, buscando melhorar sua capacidade comunicativa e sua prática pedagógica.

Por: Letícia Dias Silva

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Plano de aula

1.   Identificação
·        Disciplina: Didática
·        Tema/Unidade: Ensinar e Aprender
·        Assunto: Âmbitos de ensinar e aprender
·        Carga horária: 15 minutos
·        Professor: Brenda Braga, Camila Silva, Larissa Guimarães e Letícia Dias

2.   Objetivos
·        Compreender os âmbitos de ensinar e aprender
·        Refletir sobre os diferentes processos envolvidos no ensino e na aprendizagem.

3.   Conteúdo
·        Afetividade aluno/professor
·        Razão
·        Conhecimento
·        Educação

4.   Procedimento de ensino
·        Aula expositiva em sala de aula através de apresentação de slides.

5.   Procedimento de avaliação
·        Avaliação através da redação de um parágrafo reflexivo sobre o tema da aula

6.   Recursos
·        Projetor de slides;
·        PowerPoint;

7.   Referências
·        TAVARES, J. Aprender e ensinar como uma construção pessoal e social do conhecimento. InterMeio: revista do programa de pós-graduação em educação – UFMS, Campo Grande, p.4-19, v.11, n.22, 2015.
·        SPAGOLLA, R. Afetividade: Por uma educação humanizada e humanizadora. Jacarezinho: UENP, 2015.

·       PIVA, J. E. M. Psicopedagogia e a influência da afetividade no processo ensino-aprendizagem. Revista de educação do IDEAU, Rio Grande do Sul, v.5, n.10, Janeiro/Junho 2010








Feito por: Brenda, Camila, Larissa e Letícia.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

RESUMO: APRENDER E ENSINAR COMO UMA CONSTRUÇÃO PESSOAL E SOCIAL DE CONHECIMENTO


            A transformação do discurso cientifico em pedagógico, constitui o discurso do próprio professor e educador, o qual possui a sabedoria de uma prática espontânea, reflexiva, criativa, contextualizada e imprevisível, permitindo-lhe intuir e compreender as situações de ensino e aprendizagem.
            O ensino e à docência não são uma forma reprodutora por parte dos professores, assim como não é uma prática passiva/receptiva por parte dos alunos. O ensino e a docência se dão de um modo ativo, construtivo, produtivo, em uma dinâmica de escolas, turmas, espaços, tempos, salas de aula, enfim, recursos que mobilizem todos os atores e fatores que interveem no processo. Esta é uma visão metamórfica, que nos mostra que de certo modo, todos aprendem uns com os outros, porém com ritmos, estratégias e abordagens distintas.
            Sempre estamos em presença de uma construção pessoal e social ou co-construção de saberes, de conhecimento, que é objeto central de análise e reflexão. Aprender algo que realmente transforme o sujeito interior e externamente, de modo pessoal e social, objetiva e subjetivamente, através de assimilação e acomodação de conhecimentos que lhe permite resolver os problemas que lhe são apresentados e adaptar-se à realidade de um modo contínuo e permanente, é algo conatural ao ser humano.
            Tendo em foco a atividade de aprender e ensinar, há alguns pressupostos que devem ser destacados, como por exemplo, os que seguem abaixo:

        O conhecer, o sentir e o querer
Para aprender é preciso conhecer, sentir e querer, ou seja, aprender é uma atividade que envolve a pessoa na sua dimensão biológica, psicológica, social e cultural.  A ação de aprender e ensinar só é possível se houver mobilização de todas as capacidades cognitivas e afetivas dos sujeitos envolvidos.   


2    O desenvolvimento de novas capacidades e competências
Atualmente, aprender e ensinar, pressupõe o desenvolvimento de novas capacidades individuais e em grupo, como por exemplo, capacidade de atenção, observação, representação, abstração, raciocínio, síntese, interpretação, decisão, intervenção, avaliação, capacidades sociais e de comunicação, tendo em conta as novas formas de literacia e numeracia. Todas essas capacidades pressupões modalidades de ser e agir mais capazes, adequadas, competentes, solidárias e tolerantes. Todas as capacidades mencionadas acima deverão conduzir à aquisição e desenvolvimento de competências gerais e especificas, pessoais, sociais e técnicas de acordo com as diferentes situações profissionais e pessoais. Portanto, todo o processo de formação, deverá ser um processo de construção e de co-construção de competências cognitivas, comportamentais e de comunicação gerais e especificas no decorrer da realização dos respectivos planos de estudo.

A transformação do conhecimento cientifico em conhecimento pedagógico, constitui a ferramenta de trabalho de todo profissional da educação e da formação, seja qual for o domínio em que este atue.
Aprender uns com os outros, os mais novos com os mais velhos e vice-versa, os que sabem menos com os que sabem mais, sempre foi o método mais eficaz e que hoje, tende a ser de um modo mais universal e decisivo. De certa forma, esta é a ideia que esta subjacente às aprendizagens colaborativas e às comunidades de aprendizagem presenciais e virtuais.
As novas maneiras de aprender e ensinar não seriam possíveis e nem viáveis sem a colaboração das novas tecnologias da informação e da comunicação. Porém, não se pode concluir que basta dispor das teorias mais avançadas da informação e da comunicação para tudo estar resolvido, pelo contrário. Hoje, os grandes desafios colocam-se ao nível dos conteúdos e das dinâmicas de interação e colaboração entre os diferentes sujeitos.
A seleção e a qualidade dos conteúdos são um grande desafio, por isso, as competências e capacidades a desenvolver e a adquirir pelos alunos, sejam elas mais básicas ou especificas, não podem passar ao lado dessa realidade. É necessário, sobretudo, que ao nível das políticas, organização, organização e gestão curricular e institucional, sejam criadas as condições para que essas capacidades e competências se realizem.

Referência Bibliográfica


TAVARES, J. Aprender e ensinar como uma construção pessoal e social do conhecimento. InterMeio: revista do programa de pós-graduação em educação – UFMS, Campo Grande, p.4-19, v.11, n.22, 2015.

Resumo: Psicopedagogia e a influência da afetividade no processo ensino-aprendizagem.



                O processo ensino-aprendizagem, acontece por meio da interação professor/aluno, a qualidade dessa relação, muitas vezes determina o sucesso ou não desse processo, a ocorrência de uma aprendizagem significativa, vai depender das intervenções e do ambiente que o professor cria.
                A psicopedagogia tem a finalidade de prever, diagnosticar e tratar problemas de aprendizagem escolar. Os aspectos afetivos possibilitam que os alunos se sintam bem na escola, dessa forma terão interesse e prazer em estudar e realizar as atividades propostas. O lúdico possui grande importância na educação infantil e séries iniciais, permitindo que os alunos adquiram novos conhecimentos, habilidades e valores. A educação infantil deve proporcionar relações afetivas, situações de cuidado e motivação, por meio de brincadeiras, ensino contextualizado, desenvolvimento do respeito, confiança e relações interpessoais.
                Para um ensino eficiente, não basta o professor ter conhecimento de diversas metodologias de ensino, é necessário que ele compreenda o aluno e suas características emocionais, sociais, cognitivas e de personalidade, para que consiga o motivar a partir do ambiente que estão inseridos e das características individuais do aluno.
                A afetividade deve estar sempre presente na relação professor/aluno, como elemento central no processo de aprendizagem. Os alunos que vivem uma boa relação afetiva, são mais disciplinados, interessados e seguros, apresentando maior desenvolvimento cognitivo e compreensão do meio e das pessoas que o cercam. Nesse sentido, o professor é responsável por manter essa boa relação, proporcionando ao aluno, um ambiente que permita espontaneidade e a comunicação dialógica entre professor/aluno/família.

                As aulas precisam ser planejadas e refletidas, de forma que o aluno e professor se sintam motivados e envolvidos em uma relação afetiva que permite respeitar a individualidade de cada um. 

REFERÊNCIA

PIVA, J. E. M. Psicopedagogia e a influência da afetividade no processo ensino-aprendizagem. Revista de educação do IDEAU, Rio Grande do Sul, v.5, n.10, Janeiro/Junho 2010 

Resumo do artigo: Afetividade: Por uma Educação humanizada e humanizadora



Educar para a humanização tem por objetivo pensar e agir fundamentando-se em princípios éticos responsáveis, determinações políticas interventivas, criatividade estética sensibilizatória. Sendo função da escola formar cidadãos pensantes, críticos e atuantes,  a aprendizagem deve ser condiderada como um processo interativo, dinâmico e consequente entre sujeito/sujeito e sujeito/conhecimento. O ensino baseado em práticas humanistas propõe convocar a escola e a educação, seus agentes e interlocutores, abertos à formação da consciência crítica e da participação política solidária.
É fundamental para uma educação humanizada e humanizadora induzir a necessidade de rever os métodos, procedimentos pedagógicos que, muitas vezes não vão além dos conteúdos escolares e o processo pedagógico à dimensão cognitiva, esquecendo-se de que o homem é um ser, cuja intelectualidade e emoção fundem-se trazendo implicações no desenvolvimento educativo. Devemos pensar na educação indo além da transmissão e apropriação de saberes conceituais.
As interações que ocorrem no âmbito escolar são pontuadas pela afetividade e é fundamental estimular a busca de mecanismos que viabilizem uma mediação afetiva e mediadora, uma vez que a afetividade habilita a pessoa a olhar para o outro, valorizando-o e instigando elementos como a autoestima, fator essencial para a aprendizagem e, consequentemente, ao desenvolvimento das potencialidades do sujeito. 
Dessa maneira, entende-se a escola como um espaço de reflexão, fomentando discussões acerca de sua função no movimento de construção e transformação da sociedade, empenhada no compromisso de ampliar o alvo de abrangência pedagógica, atingindo elementos sólidos na proposta da constituição integral da pessoa, como sujeito de si mesmo e da sociedade. 
Uma pedagogia afetiva, que tem por foco que o aluno seja um ser que pensa e sente concomitantemente, não sugere uma educação passiva e sim uma educação em que a relação entre os envolvidos seja de respeito, confiança e cumplicidade. Assim, concorre também o exercício da autoridade do professor e sua atitude educacional no sentido de uma análise crítica sobre as relações moralistas, preconceituosas, discriminatórias e autoritárias.
Um dos papéis do professor deve ser de se sentir responsável pelo aluno. Se o aluno se sente importante, atraído e acolhido pela escola, inserido em um espaço em que se estabeleça limites e responsabilidades, haverá uma grande possibilidade de se sentir seguro e desenvolver um comportamento recíproco de respeito. É muito importante, que o educador se preocupe em promover relações cooperativas entre os educandos, tendo assim a consciência de seu papel de facilitador da aprendizagem; rompendo com posturas tradicionalistas;  priorizando relações que estimulem a aprendizagem como uma ação prazerosa, e que possa o aluno exercer, já no espaço escolar, sua participação cidadã.
Deste modo, contribuir afetivamente com os alunos é não se portar com indiferença à presença e às diversas manifestações dos mesmos. É trabalhar em para a constituição do ser humano no sentido de que venha a se desabrochar em  todos os aspectos; é transitar nas diferenças e compor estratégias de ação educacional não somente na premissa de que o indivíduo seja futuramente um eficiente profissional no mercado de trabalho, mas alguém que perceba a porta de oportunidades que a escola e a vida podem lhe oferecer em todos os sentidos.
Entendendo que o ser humano é um conjunto de realidades e potencialidades, imbuído de valores incalculáveis, capacitado a construir coletivamente um mundo mais humano e mais afetivo, fica claro a necessidade de que se incorporem à educação estratégias de ação que se contemplem dinâmicas de autoconhecimento, inserindo assuntos de interesse aos alunos e atividades intencionadas, na busca da construção da autonomia para que possa crescer como pessoa empenhada a empreender o próprio futuro.
A família também tem seu papel que, reunida a outros segmentos da sociedade, forma a grande teia social, proporciona à criança a estrutura de um caráter positivo ou não, sendo norteadora das condições necessárias ao desenvolvimento da criança. Assim, fica claro a importância da presença da família na vida escolar do aluno, pois é nela que o mesmo encontra pré-requisitos para a aprendizagem e referenciais de identificação. No entanto, muitas vezes a família tem se omitido da responsabilidade de educar e instruir seus filhos, transferindo tal responsabilidade à escola. Uma vez que a escola também contribui significativamente à formação da personalidade do indivíduo é necessário a articulação entre família e escola, e que a família esteja inserida no contexto educacional no sentido da compreensão da verdadeira função da educação escolar.
É mais fácil amar o ser inteligente, responsável, o “dito normal” pela sociedade, o que não discute regras e o que não contraria nossos conceitos. É mais fácil amar o sujeito passivo e educado. Refletir sobre práticas afetivas exige sensibilidade, um coração generosamente humano, desprovido de violência e preconceitos que degradam relacionamentos. Requer contemplar o “ser real” e não “ideal”. Em uma sociedade, cujo cenário traz como discurso o individualismo, e a competição impera nos relacionamentos, torna-se urgente educar com afetividade, trazendo à tona sentimentos e tantos valores esquecidos.
Enfim, para uma educação afetiva é necessário que professor, família, escola e alunos compreendam seu papel e percebam a relevância que cada um possui. A educação afetiva promove a construção do cidadão, pensante, crítico e por isso cada vez se torna mais necessária nas escolas.


Referência do artigo



SPAGOLLA, R. Afetividade: Por uma educação humanizada e humanizadora. Jacarezinho: UENP, 2015.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Reflexão sobre indisciplina 

 

Camila de Carvalho Ferreira da Silva

 

          Quando se trata de indisciplina, não se pode culpar o aluno sem antes verificar o motivo desta. Pode ser que este aluno esteja passando por problemas em casa, ou não tem exemplo e/ou educação dos pais, além disso, não se deve acusar de indisciplinado um aluno que está sendo crítico e não tem explicações sobre as regras que está quebrando, por mais que essa regra exista. 
          Não se deve também culpar o professor sobre a indisciplina de alguns alunos, em sala de aula, se a cultura que tras de casa é a de que se pode e deve fazer tudo, além da fama do aluno que ele briga pra manter.

sábado, 29 de agosto de 2015

Na última aula, foi proposto que cada aluno postasse no blog o que entende por indisciplina e quais suas relações com o contexto do aluno. Assim segue abaixo as minhas reflexões.

Reflexões acerca da Indisciplina

Brenda Braga Pereira – 26636


Mas afinal, o que é indisciplina? Durante as últimas aulas da disciplina de didática, fomos propostos a debater o assunto de diferentes formas, porém ainda não sinto que poderia defini-la, de todo modo, é possível que possamos ao menos caracteriza-la. A Indisciplina está presente na maioria das aulas, há quem diga que ela é um desrespeito, ou uma quebra as regras. E não é isso? Bom, podemos dizer que como futuros professores é preciso ir mais a fundo em tal reflexão, dizer que ela é apenas um desrespeito ou quebra as regras seria muito superficial. É importante que passemos a compreendê-la como um processo, entender o porquê de sua existência. Se ela é uma quebra as regras, primeiramente é necessário compreender quais regras são essas, e quem as criou. A escola? O professor? Depois é necessário entender o porquê de tais regras e qual a verdadeira importância delas. É necessário ainda compreender o porquê dessa quebra, quais os valores envolvidos e o que leva a isso. Se ela é um desrespeito, é um desrespeito a quem? Por parte de quem? E o que leva a tal desrespeito? Não é um processo fácil, todavia se torna mais do que necessário, à medida que somos formados a ser um docente crítico, e que buscamos falar em formar cidadãos, pessoas pensantes, logo é preciso sair do discurso e executar na prática.
Quando falamos em indisciplina, existem fatores envolvidos, o professor não pode apenas culpar o aluno, como muitas vezes é feito, é preciso que ele reflita e busque compreender tal aluno como um sujeito. Como dito anteriormente é necessário saber as causas e o que leva a tal aluno a ser ‘indisciplinado’. De todo maneira, acredito que não é possível definir o que seja indisciplina, mas mais importante do que isso é possível refletir acerca, e assim questioná-la, enfrenta-la e não apenas culpabiliza-la pelos fracassos escolares. Mais importante do que uma boa resposta, é uma boa pergunta, que não nos dê algo exato e concreto, mas nos dê a oportunidade de refletir sobre ela, e nos permita a cada reflexão uma nova visão do assunto.
Para finalizar, gostaria de deixar algumas outras perguntas relacionadas ao tema, também não sei se elas tem respostas, mas acredito que vale a reflexão. Às vezes me pergunto, se depois de saber os porquês, de compreender os fatores sociais envolvidos e tudo que poderia levar a tal processo é possível ter uma atitude mais favorável ou positiva com relação a indisciplina. Enfim, depois de entender o que leva a indisciplina é possível mudar esse quadro? Se sim, de que maneira?


terça-feira, 18 de agosto de 2015

Atividade de Perguntas e Respostas 


A pergunta foi feita pela equipe do blog 1: Em dia com a didática
Pergunta: Que tipos de atitudes um professor poderia tomar para mudar sua prática pedagógica de diretiva para relacional?

Bom, após as discussões em sala e os debates entre os membros da nossa equipe, podemos entender que não é possível ter uma prática completamente voltada para determinada pedagogia, algum traço das outras estarão presentes na prática do docente. Acreditamos que uma boa maneira de tornar aula menos voltada para a pedagogia diretiva seja partir da postura do professor perante a aula. Por exemplo, uma aula em que o professor antes de iniciar determinado conteúdo busque conhecer as concepções alternativas dos alunos sobre este, e a partir dai inicie o conteúdo de modo a desconstruir possíveis conceitos 'errados' e reafirmar os conceitos que estão corretos. 

Resenha do texto - Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos

Pedagogia diretiva e seu pressuposto epistemológico

A aula característica da pedagogia diretiva são as aulas tradicionais que facilmente podemos ver ao entrar em uma sala de aula dos dias atuais, onde o professor fala e o aluno escuta, o professor dita e o aluno copia, o professor decide o que fazer e aluno executa. O autor nos dá então sua reflexão acerca do comportamento do professor, para ele a atitude do professor revela que ele acredita que o conhecimento pode ser transmitido para o aluno. Ele, o professor, acredita no mito da transmissão do conhecimento – do conhecimento como forma ou estrutura; não só como conteúdo.
O posicionamento do autor se torna interessante ao não descartar outras hipóteses, como por exemplo professor ter aprendido que essa é a maneira de se ensinar. Até porque devemos levar em consideração que nem todo professor é formado para dar aulas, assim talvez o único modo de dar aula que ele conheça seja baseado em suas próprias experiências como aluno, logo suas aulas não poderiam ser de outra maneira.
A partir de então ter definido a característica da pedagogia diretiva, o autor passou a tratar sobre a epistemologia que cerca este tipo de pedagogia. Sendo esta o Empirismo, que é o nome dessa explicação da gênese e do desenvolvimento do conhecimento. Onde se trata o aluno como uma folha de papel em branco ou uma tábua rasa. Nesse contexto o professor trata seu aluno como uma tábua rasa não somente quando ele nasceu, mas frente a cada novo conteúdo. Então, o autor afirma que a ação do professor, não surge do nada, é baseada em um epistemologia, na qual o sujeito é totalmente determinado pelo mundo do objeto ou pelos meios físico e social.
Essa pedagogia, letimada pela epistemologia empirista, se configura como reprodução da ideologia, conforme o autor, assim, sendo a reprodução do autoritarismo, da coação, da heteronomia, da subserviência, do silêncio, da morte da crítica, da criatividade e da curiosidade.
Assim, devemos concordar com o autor em sua fala acima, em uma pedagogia onde apenas o professor é o detentor de conhecimento e ao aluno cabe apenas o papel de escutar e memorizar quietamente, não se pode esperar nada além da morte do pensamento crítico, criatividade e curiosidade.
Após essas constatações o autor relaciona a aprendizagem e o ensino para esta pedagogia. Assim vemos que ensino e aprendizagem nessa pedagogia são pólos dicotômicos, onde o professor jamais aprenderá e o aluno jamais ensinará. Ensino e aprendizagem não são pólos complementares e a relação entre eles não se faz possível. É o modelo do fixismo, da reprodução e da repetição, onde nada de novo acontece.


Pedagogia não-diretiva e seu pressuposto epistemológico

            A pedagogia não-diretiva, segundo o autor, não é muito encontrada nas salas de aulas, já que o professor irá atuar como um facilitador, auxiliando os alunos à organizar e complementar os conhecimentos que já possuem, irá despertar o interesse dos alunos desde que o professor interfira o mínimo possível, pois é o aluno que decide o que e como fazer, acredita-se que ele aprende por si mesmo e que já nasce com o conhecimento programado na sua herança genética, devendo apenas ser estimulado e exercitado, de modo que este possa ser potencializado.
            Como o conhecimento já nasce com o indivíduo, àquele que apresenta dificuldades de aprendizagem, ao meu ver, é rotulado como incapaz, já que o seu não desenvolvimento é explicado por uma herança hereditária, a qual não pode ser suplantada. 


Pedagogia relacional e seu pressuposto epistemológico

            Em uma aula, cujo professor adota a pedagogia relacional, podemos perceber que ocorre a exposição de materiais, os quais devem ser significativos para os alunos, já que serão estudados por estes. Após o estudo, incube ao professor explorar o material, fazendo perguntas, apontando diversos aspectos que cabe ao que foi apresentado. Por fim, os alunos poderão realizar apresentações relacionadas ao que foi trabalhado.
            Todas as etapas de ações descritas acima, são adotadas pelo professor pois ele acredita que o conhecimento só será gerado se o aluno agir e problematizar a sua ação, ou seja, o material trabalhado tem de ser significativo para o aluno, de um modo que ele consiga refletir a respeito deste.

Ao contrário da pedagogia diretiva que acredita que o aluno é tabula rasa, a pedagogia relacional considera que o aluno sempre possui uma bagagem de conhecimento, a qual serve de patamar para que este continue a ser construído.

Esquema explicativo - Larissa e Beatriz

Olá Pessoal, 
Segue o esquema explicativo feito por mim, e pela Beatriz Araujo. Tentamos ser bem objetivas, espero termos conseguido transmitir nossos pensamentos. 

Até mais :)

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Atividade 1

Esta atividade, consistia em elaborar um esquema explicativo para o texto dado em sala de aula. Foi elaborado por mim Brenda, e pela aluna Mariana, ambas alunas do curso de Licenciatura em Física.



terça-feira, 11 de agosto de 2015

Bem Vindos

Este blog destina-se as postagens de atividades dos alunos dos cursos de Licenciatura da Universidade Federal de Itajubá, referentes a disciplina de Didática.